quinta-feira, 15 de janeiro de 2015





Esquema Vacinal em Equinos























Observação:  Alguns animais requerem diferentes esquemas de vacinação quando em situações epidêmicas.Consulte um Medico Veterinário.











Fonte: Pfizer Saúde Animal.
www.pfizersaudeanimal.com.br


quinta-feira, 24 de julho de 2014


Garanhões da Atualidade no Brasil





Power N Beauty. (First Soutlaw X HM Maxi Power.)





Hollywood Jake









Koh I Noor AND

Scooter Black Dash






















































Maids Secret
















Santa Fé Firefly












Synchronized (Haras Santa Fé)



Phenomenal Vic
















Fonte: ABCC Appaloosa 



sexta-feira, 16 de maio de 2014


Mormo Equino

Doença causada pela bactéria  Burkholderia Mallei doença contagiosa, e que acomete equídeos (cavalos, asininos e muares). Pode acometer o homem.
Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o período de incubação varia alguns dias a seis meses.

Sintomas e transmissão

Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes



Manifestação Clinica 
Pode ocorrer de três formas:

Nasal: febre alta, tosse e descarga nasal com úlceras nas narinas; pode ocorrer úlceras e 
nódulos em membros e abdome.


Pulmonar: Pode causar pneumonia cronica com ulceras na pele dos membros e mucosa nasal.

Cutâneas: Forma nódulo na pele e ulceras na região interna dos membros com presença  ou sem secreção amarelada escura.



















Patogenia

As bactérias atravessam a mucosa da faringe e do intestino, alcançam a via linfática e em seguida a corrente sanguínea, alojando-se nos capilares linfáticos dos pulmões, onde formam focos inflamatórios. Além dos pulmões, a pele,a mucosa nasal é menos frequentemente, outros órgãos podem estar comprometidos

Diagnostico

O diagnostico do mormo consiste na associação dos aspectos clínicos epidemiológicos, anotamo-histopatológicos, isolamento bacteriano, inoculação em animais de laboratório, reação imunoalérgica (maleinização) e testes sorológicos.
o diagnostico clinico e bacteriológico do mormo é difícil nos estágios iniciais da doença e nos casos subclínicos. aproximadamente 90% das infecções ocorrem de forma assintomática ou latente geralmente a maleína e os testes sorológicos, incluindo fixação de complemento (FC), teste de hemaglutinação indireta (IHAT), imunoeletroforese (CIET) teste indireta do anticorpo fluorescente (IFAT e Elisa) são muito utilizados no diagnostico de mormo.



Prevenção

A prevenção e controle do mormo dependem de um programa para uma rápida detecção e eliminação dos animais positivos, com o enterro ou incineração da carcaça, em conjunto com a restrição da movimentação animal, limpeza e desinfecção das instalações, equipamentos e utensílios e a eliminação de materiais contaminados, como cama, alimentos, feno, entre outros, que devem ser queimados ou enterrados.

O homem infecta-se pelo contato com animais doentes e fômites contaminados. A transmissão ocorre por meio de pequenas feridas e abrasões na pele, podendo também ocorrer por ingestão ou inalação. Os sinais clínicos observados no homem são: febre, pústulas cutâneas, edema de septo nasal, pneumonia e abscesso em diversas partes do corpo. A mortalidade em casos agudos da doença em humanos, quando não tratados, é de 95%, e pode ocorrer em três semanas. No entanto, se instituído no início da infecção, um tratamento agressivo com antibióticos sistêmicos, as chances de cura são maiores. A forma crônica com a formação de abscessos também pode ocorrer.




 Histórico em São Paulo

No estado de São Paulo, a última notificação de ocorrência de mormo data da década de 1960. Em 2008, foi diagnosticado um equino positivo na zona urbana do município de Santo André-SP, em animal provavelmente vindo do estado de Pernambuco. Na ocasião, a Defesa Agropecuária, sacrificou o animal, como preconiza a legislação sanitária e colheu amostras para diagnóstico de Fixação de Complemento (FC) de mais 135 animais que estavam no perifoco. Nenhum suspeito foi encontrado. A legislação sanitária estadual passou então a exigir o exame negativo de mormo, para o trânsito de equídeos em todo o estado, o que perdurou por aproximadamente, seis meses. Mais de 50.000 animais foram submetidos ao diagnóstico, não sendo detectado nenhum outro positivo.
No dia 10 de abril de 2013 a doença reapareceu em um equino, em um centro de treinamento, no município de Araçariguama-SP. Este animal teve, como no caso de Santo André-SP, ligação com animais vindos de Pernambuco. Entretanto, o animal positivo não teve origem naquele estado. É que na propriedade estiveram, por cerca de cinco meses, dois animais provenientes de lá. Durante o rastreamento epidemiológico, verificou-se que os dois animais foram enviados para uma propriedade em Jundiaí-SP, onde também estão sendo aplicadas as medidas sanitárias preconizadas.
A partir desse episódio, a legislação foi alterada e passou-se a exigir novamente o exame negativo para o mormo para trânsito de equídeos no estado. Com a realização destes exames apareceram casos suspeitos nos municípios de Cruzália, Itapetininga e Avaré (onde era realizado um evento da raça quarto de milha, com mais de 1500 equinos concentrados). Em nenhum dos casos suspeitos foi comprovada a doença, após os exames confirmatórios. Todos os locais foram interditados para a movimentação de equídeos, pois a legislação previa que os animais deveriam ser submetidos a duas provas confirmatórias (prova da maleína), com intervalo de 45 dias. Sendo ambas negativas, o animal seria considerado livre da doença


 Episódio em Avaré-SP

Com a alteração da legislação, todos os animais concentrados no evento da raça quarto de milha em Avaré foram submetidos ao exame de fixação de complemento (triagem), pois para serem transportados às suas origens, deveriam apresentar resultados negativos para o mormo. Foram encontrados dois animais positivos na FC, portanto, suspeitos para o mormo. Os dois animais foram imediatamente submetidos à primeira prova confirmatória da maleína e apresentaram resultados negativos. O recinto continuou interditado, pois a legislação vigente preconizava duas provas (maleína) intervaladas de 45 dias.
Em 30 de abril de 2013, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), publicou a Instrução Normativa (IN) nº 14, que alterou a anterior de 2004 e passou a não mais exigir as duas provas confirmatórias da maleína, em animais que apresentassem reação positiva na prova de FC para o mormo. Ficou estabelecido que uma única prova de maleína, com resultado negativo, é suficiente para ter um resultado negativo conclusivo. Considerando esta alteração na legislação federal, o estado de São Paulo, por sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, acatou a decisão e liberou os mais de 1500 animais que se encontravam concentrados no recinto de Exposições de Avaré-SP.
Para isso, a Secretaria, publicou no dia 1º de maio de 2013, a Resolução SAA- nº 31, de 30 de abril de 2013, alterando a anterior (nº 19, de 16 de abril de 2013), adequando a legislação estadual à federal, desobrigando, portanto, a realização de duas provas de maleinização. Assim sendo, a partir do dia 1º de maio de 2013, os animais que se encontravam retidos no Parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel começaram a ser liberados, sob rigorosa inspeção e conferência de todos os documentos sanitários realizadas por médicos veterinários e técnicos de apoio do serviço oficial de defesa.
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária, preocupada com a sanidade do rebanho equídeo paulista e a saúde pública (o mormo constitui-se em enfermidade grave quando infecta os humanos), baixará portaria nos próximos dias, disciplinando as próximas medidas de prevenção. Deverão ser constituídas por um rigoroso monitoramento, incluindo vistorias e inspeções em todos os animais de propriedades em que ingressarem animais provenientes de locais onde surgiram e/ou surgirem animais suspeitos ou positivos conclusivos. Este procedimento está previsto para iniciar-se a partir de meados do mês de maio de 2013, com frequência quinzenal e perdurar por, no mínimo, 90 dias.














HYPP   Paralisia Periódica Hipercalêmica.


Se existe uma doença pouco conhecida para os brasileiros e que pode levar seu animal à morte em poucas horas, essa doença se chama HYPP, abreviação em inglês para Hyperkalemic Periodic Paralysis, em português, Paralisia Periódica Hipercalêmica.
São raras as pessoas hoje em dia no Brasil que sabem o que é HYPP e como agir no caso de um ataque dessa terrível doença.    A grande maioria dos proprietários de cavalos das raças Quarto de Milha, Appaloosa ou Paint Horse só procura se informar melhor uma vez que sentem na pele a perda de um de seus animais por causa da doença.


Trata-se de uma doença muscular, causada por um defeito genético hereditário. Cavalos com HYPP podem sofrer ataques imprevisíveis de paralisia, intermitentes tremores musculares manifestados por contrações e fraqueza muscular localizada ou até mesmo generalizada e, em muitos casos, podem levar ao colapso e morte súbita. Essa se dá usualmente por parada cardíaca e falência respiratória.

O gene mutante que causa HYPP tem sido identificado em descendentes do já falecido garanhão Quarto de Milha “Impressive” (nº de registro AQHA 0767246 - 1969)
Desde que os descendentes do “Impressive” são tão numerosos (cerca de 55 mil cavalos no mundo entre Quarto de Milha, Paint Horse e Appaloosa) a mutação genética  em linhas sanguíneas é comum.
De acordo com testes realizados pela Universidade de Utah nos EUA , os sinais clínicos de HYPP podem variar significativamente entre diferentes cavalos. Cavalos homozigotos são afetados mais severamente que cavalos heterozigotos. A causa de alguns cavalos manifestarem sinais mais severos da doença e outros não, ainda é desconhecida.Infelizmente, um cavalo portando um gene defeituoso e manifestando poucos sintomas tem as mesmas chances de passar o gene para futuras gerações do que um cavalo que apresenta sintomas severos.
HYPP é herdada como um traço autossômico dominante, o que significa que pode ocorrer tanto em machos como em fêmeas. Este traço é herdado de geração para geração com igual frequência, ou seja, não foi “diluído”. Cruzamento entre um cavalo heterozigoto afetado (N/H) com uma égua normal (N/N) resultará em aproximadamente 50% de descendentes normais, enquanto 50% serão portadores do gene defeituoso (N/H). Cruzamento com um cavalo homozigoto afetado (H/H) resultará em todos os descendentes portando o gene mutante, independente do status da égua.
Descendentes normais (N/N) podem ser cruzados com segurança, sem medo que a HYPP seja transmitida. Cruzamentos selecionados com cavalos normais(N/N) poderiam eliminar totalmente a HYPP.
Um cavalo com HYPP é afetado para a vida toda, mas os sintomas parecem diminuir com a idade. A doença também parece estar associada com períodos de stress, transporte, doenças, mudanças de dieta, início de treinamento ou treinamento intensivo. É possível que animais mais velhos não experimentem o mesmo grau de stress que animais jovens.
Como a HYPP é herdada como condição dominante, isto pode e está começando a se propagar para outras raças. Para o benefício de todos, é necessário seguir os passos certos na reprodução para eliminar a HYPP antes que ela seja tão difundida que isto se torne impossível.







Quando é necessário fazer exame de HYPP?

É obrigatório fazer o exame para HYPP para potros nascidos a partir de 01 de julho de 

2004, descendentes do garanhão Impressive - nº de registro AQHA 0767246.

1º - A verificação da presença de HYPP poderá ser feita concomitantemente para aqueles

 produtos em que for exigida a verificação de parentesco através de exames biológicos.

2º - O exame para verificação de HYPP poderá ser dispensado, desde que os pais tenham 

resultados negativos e tal fato constar em seus certificados de registro, sendo assim, os 

potros serão automaticamente designados "N/N"(Homozigoto Negativo).




Se os pais forem negativos, terá que fazer o exame de HYPP no

 potro?

O exame para verificação de HYPP poderá ser dispensado, desde que os pais tenham 

resultados negativos e tal fato constar em seus certificados de registro. Sendo assim, os

 potros serão automaticamente designados "N/N"(Homozigoto Negativo).


Se o potro for positivo será registrado?

Os animais descendentes do garanhão Impressive – nº de registro AQHA 0767246 a partir

de 01 de julho de 2004 serão obrigatórios a fazer o exame de HYPP e os resultados estarão

 anotados no registro. Animais nascidos a partir de 01 de julho de 2007 positivo para HYPP

 (H/H - Homozigoto Positivo), não serão registrados.




Os teste para HYPP

teste de DNA atualmente é realizado para identificar cavalos portadores do gene deficiente causador da HYPP. Este teste que pode ser realizado com sangue ou pêlo da crina dos animais, detecta a presença ou ausência da mutação genética específica, a qual tem sido encontrada na extensa árvore genealógica do "Impressive". Da amostra total de sangue ou pêlos, uma parte do gene codificado para o canal de sódio das células musculares é ampliada, cortada (usando enzimas as quais cortam seqüências específicas de DNA), separa por eletroforese, corada e lida. Baseado no número de fragmentos de DNA observados, pode ser determinado se o cavalo não é portador dessa mutação específica (cavalo normal) ou se ele é portador de uma ou duas cópias do gene mutante anormal (homozigoto ou heterozigoto para HYPP, respectivamente).

Que animais deveriam ser testados?

O teste de DNA identifica uma mutação genética específica, a qual hoje se tem conhecimento para linhagens "Impressive". O DNA em outros indivíduos de linhagem diferente não detectará outras mutações genéticas. Sendo assim, todos os descendentes de "impressive"deve ser testados para diagnóstico, tratamento e propósito de cruzamentos. Vale lembrar que o resultado destes testes só é fornecido a pessoa que o requisitou, portanto é confidencial.

Eliminação da doença ou tratamento?

Um cavalo é afetado para a vida toda, mas a sintomatologia vai diminuindo com a idade.  O primeiro passo rumo a um manejo de HYPP é ter a doença diagnosticada.
Para um ataque moderado (quando não está em decúbito, mas tem tremores) são recomendados:
1- Exercício moderado, com passo ou trote leve no cabresto. Essa medida estimula a produção de adrenalina, a qual ajuda a recolocar o potássio dentro da célula.
2- Alimentação com cereais, como milho aveia, cevada e uma suplementação rica em glicose. Alimentar com carboidratos suplementa glicose e estimula a produção e liberação de insulina, a qual promove a entrada de potássio nas células.
3- Administração de acetazolamida por via oral, na dose de 3 mg/kg. Ela aumenta a excreção de potássio dos rins e também afeta o metabolismo da glicose.
Para um ataque severo é indicado a atenção imediata de um veterinário:
1- Colocar um cateter intravenoso, administrando 23% de glucanato de cálcio (150ml em 2 litros de soro glicosado a 5%).
2- A maioria dos animais responde a esse procedimento, caso contrário, administrar 1 litro de bicarbonato de sódio a 5%,por via intravenosa (dose=1 meq/kg). Ainda não respondendo, administrar 3 litros de dextrose a 5% por via intravenosa, monitorando o nível de potássio no sangue.
Todos esses tratamentos ajudam a estabilizar as membranas musculares, abaixando o nível de potássio do sangue. O veterinário deverá coletar o sangue do animal antes de iniciar o tratamento para analisar o potássio sérico e a concentração de enzimas musculares, para diferenciar o diagnóstico de HYPP de outras enfermidades.

Práticas de manejo do HYPP

1- Estabelecer uma alimentação regular.
2- Estabelecer um calendário regular de exercícios.
3- Evitar água e alimentação abundante no cocho.
4- Soltar o animal em horários regulares e piquetes.
5- Fazer passeios noturnos.
6- Alimentar com quantidades iguais de feno e cereais duas a três vezes por dia.
7- Deixar sal mineral a vontade.
8- Não interromper bruscamente a dieta ou a suplementação.
9- Informar ao cirurgião veterinário o quadro do animal antes de uma cirurgia.



sábado, 10 de maio de 2014


Alguns Garanhões Appaloosas que fizeram Historia no Brasil





Titanic to Go HSH






Ima Special Dream





Arapongas Top Handful





Tiger Chick 






Proud Impressive





The Dream Machine






Rev N To Go





Our Zevi crc





Big Connection





Super B Impression


















































terça-feira, 29 de abril de 2014

Tipos de Pelagens


O padrão de pelagem do appaloosa é um dos mais complicados e bonitos que temos. Neste caso, a coloração não é causada por um gene, mas por um complexo gênico inteiro. Os genes individuais dentro deste "complexo” podem produzir vários padrões diferentes dependendo da combinação.
Todos os genes individuais que existem dentro do “complexo” não são compreendidos, mas devido a um Projeto de estudo sobre a pelagem do Appaloosa estão começando a entender um pouco melhor. Por exemplo, sabe-se que todos os padrões de appaloosa dependem da presença de um gene. Este gene essencial para a expressão do appaloosa é referido como "LP" para o "complexo de leopardo" e é o responsável pelo padrão VARNISH e FROST, mais dois genes, chamados PATN1 e PATN2 são responsáveis ​​pelos padrões LEOPARDO e MANTADO, esses dois genes dependem da presença do gene “LP” para se manifestarem, sem ele nenhum desses padrões de mancha vão aparecer.

Padrão Leopardo

 O animal apresenta uma camada base bem limpa, sem misturas de pêlos e pintas em todo corpo de vários tamanhos, esse é o tradicional leopardo semelhante ao “Cachorro Dalmata”.







Padrão Mantado 
Animal possui uma manta branca em sua garupa podendo ser pequena ou se estender da garupa para o corpo, as vezes chegando próximo ao pescoço, com pintas sólidas dentro dessa manta!







Padrão Snowcap 



 É o mesmo padrão do anterior, porém nesse caso não irá apresentar pintas dentro da manta, terá a manta toda branca com as bordas chuviscadas do branco.