terça-feira, 29 de abril de 2014

Tipos de Pelagens


O padrão de pelagem do appaloosa é um dos mais complicados e bonitos que temos. Neste caso, a coloração não é causada por um gene, mas por um complexo gênico inteiro. Os genes individuais dentro deste "complexo” podem produzir vários padrões diferentes dependendo da combinação.
Todos os genes individuais que existem dentro do “complexo” não são compreendidos, mas devido a um Projeto de estudo sobre a pelagem do Appaloosa estão começando a entender um pouco melhor. Por exemplo, sabe-se que todos os padrões de appaloosa dependem da presença de um gene. Este gene essencial para a expressão do appaloosa é referido como "LP" para o "complexo de leopardo" e é o responsável pelo padrão VARNISH e FROST, mais dois genes, chamados PATN1 e PATN2 são responsáveis ​​pelos padrões LEOPARDO e MANTADO, esses dois genes dependem da presença do gene “LP” para se manifestarem, sem ele nenhum desses padrões de mancha vão aparecer.

Padrão Leopardo

 O animal apresenta uma camada base bem limpa, sem misturas de pêlos e pintas em todo corpo de vários tamanhos, esse é o tradicional leopardo semelhante ao “Cachorro Dalmata”.







Padrão Mantado 
Animal possui uma manta branca em sua garupa podendo ser pequena ou se estender da garupa para o corpo, as vezes chegando próximo ao pescoço, com pintas sólidas dentro dessa manta!







Padrão Snowcap 



 É o mesmo padrão do anterior, porém nesse caso não irá apresentar pintas dentro da manta, terá a manta toda branca com as bordas chuviscadas do branco. 










domingo, 27 de abril de 2014

Domados ou Selvagens



Não por acaso que a imagem mundialmente se perpetuou da Raça Appaloosa é a do cavalo de indíos.
Nas ancas, dorso e cernelha o pincel da criação salpicou cores diferentes, distribuiu pintas escuras sobre a pelagem básica, algumas vezes carregou mais o pincel nas ancas em formato de mantas... As pelagens negra, alazã, castanha, zaina, baia, palomina, tordilha e rosilha ganharam composições como em nenhuma outra raça da espécie eqüina. Formada a partir dos cavalos introduzidos pelos colonizadores europeus na América, estes animais de plástica inigualável corriam soltos pela bacia do rio Colúmbia e seus afluentes onde foram capturados e domesticados pelos Nez Perce, índios guerreiros que habitavam o vale do rio Palouse, uma região dominada pelos colonizadores franceses. Os Nez Perce domavam os cavalos pintados, usando-os como meio de transporte, montaria de caça e como instrumento de guerra nas constantes batalhas com os brancos.
Ágeis, rústicos, velozes e resistentes, os cavalos pintados dos Nez Perce atraíam a atenção dos colonizadores, atribuindo-se aos franceses o nome que estes animais receberam, La Palouse, numa referência ao rio de mesmo nome, situado, hoje, no Estado do Oregon. Excepcionais para cavalgadas de longas distâncias e na travessia de regiões íngremes e áridas, o cavalo dos Nez Perce foram submetidos a uma rigorosa seleção baseada na resistência, coragem e pelagem pintada. Os indivíduos que não acentuavam estas características eram castrados - para não serem utilizados na reprodução - e utilizados apenas como animal de montaria.
A técnica de seleção, adotada há mais de 100 anos, acabou garantindo a preservação das principais características destes animais, em especial sua variada e exótica pelagem. Apesar de a autoria da primeira seleção da raça na América ser atribuída aos Nez Perce, historiadores acreditam que a origem de cavalos com a pelagem típica do moderno Appaloosa é ainda mais antiga. Pinturas rupestres encontradas na Espanha e nas famosas cavernas de Lascaux, na França, desenhadas 18 mil anos antes de Cristo, revelam figuras de cavalos com características semelhantes as do Appaloosa. Outros registros de cavalos pintados foram encontrados em pinturas chinesas datadas de 5.000 anos a.C. e em cavalos selecionados na antiga Pérsia há 1.600 anos.